PARA MOÇAS DE CORAGEMA mulher como podemos ver na palavra de Deus foi posta desde o inicio de sua criação em papel de submissão ao homem ao ser criada em papel secundário. No entanto, o que é ser submissa? Este é um dos principais temas que iremos abordar neste texto. A mulher ao ser criada foi “retirada” da costela de Adão e não do joelho e muito menos do calcanhar, não podendo está estar abaixo do homem, ser maltrada e viver infeliz. A mulher foi criada por Deus para ser companheira e trabalhar para Deus lado a lado com o homem, sendo companheira para que o homem não viva só. O que é ser companheira? É “pilotar” fogão quando necessário? É ficar sentada em alguns cultos com os filhos observando a pregação do esposo? Com certeza é tudo isso sim. É uma honra ter esposo que seja homem de Deus e filhos. Mais o que muitas mulheres não sabem é que o nosso papel vai muito além deste. Existe uma grande diferença entre ser apenas uma companheira e ser mulheres de Deus! O papel de uma mulher que possui compromisso com a palavra é bem maior que o visualizado pela maioria das nossas irmãs em cristo.
Como assim irmã? Vamos para a bíblia conhecer algumas mulheres de Deus. São muitas as mulheres que servem de exemplos para nossas vidas entres tantas temos: Eva, Sara, Rebeca, Lia, Bila, Raquel, Miriã, Débora, Rute, Ana, Abisag, Judite, Ester, Agar, Bate-Seba, Diná, Lea, Mical, Tamar, Zípora, Azenate, Zilpa, Joquebede, Helá, Hulda, Naará, Ainoã, Maaca, Zeruia, Eglá, Quézia, Ada, Besemate. Citarei a história de apenas três mulheres que nos servem de inspiração:
SARA: UMA MULHER SUBMISSA E IMPACIENTE
Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei Gn 12. 1. Sara simplesmente obedeceu; deixando sua vida estável, parentes, amigos, e certamente uma ótima casa; não era nada fácil. É importante notar que na referencia acima, Deus mandou Abraão e Sara sair da sua terra e da sua parentela, para ir para uma terra que Ele mostraria posteriormente. Eles saíram dessa confortável Cidade, sem ter o lugar certo em que iam habitar. Era preciso muita fé.
O caráter de Sara.
Apesar dos momentos de fraquezas de Sara, consideramo-a uma mulher exemplar; devido a sua dedicação, submissão e confiança no Deus que Abraão servia. Vejamos a seguir algumas características de Sara que marcaram a sua historia.
Submissão.
Diz o dicionário Português Aurélio: [Do lat. tard. submissione.]
1. Ato ou efeito de submeter (-se) (a uma autoridade, a uma lei, a uma força); obediência, sujeição, subordinação.
2. Disposição para aceitar um estado de dependência; docilidade.
3. Estado de rebaixamento servil; humildade afetada; subserviência.
Ao ler a historia de Sara, encontramos essa qualidade, como já citado acima; quando ela sem questionar, submeteu-se a seu marido; quando esse se submetia a vontade divina Gn 12. 1-5. Da mesma forma quando Abraão desceu ao Egito, mesmo quando precisou enfrentar o risco, devido à mentira de seu marido, de que ela era sua irmã; mesmo assim não deixou de ser submissa Gn 12. 10-20.
O mesmo aconteceu quando chegou em Gerar, mais uma vês Abraão diz que Sara era sua irmã Gn 20. 1-7. Notamos com isso que, o patriarca colocou a vida de Sara em riscos por duas vezes; e em todos os dois casos, esses reis tomaram Sara por esposa Gn 12. 15; 20. 2. Se Deus não tivesse agido, no primeiro caso ferindo a casa de Faraó com pragas Gn 12. 17. E no segundo caso revelando Deus em sonhos a Abimeleque que ele morreria por isso Gn 20. 3. Sara simplesmente teria sido exposta ao adultério; unicamente por causa do medo de Abraão.
É bom observar aqui também que Abraão não mentiu inteiramente, porque Sara era sua irmã por parte de pai Gn 20. 12. Porem o erro estava em não confessar que ela era sua esposa.
Impaciência.
Podemos afirmar que Sara era uma mulher de fé; porém devido a longa espera, sua esterilidade e idade avançada, Sara cansou de esperar, e achou que o Senhor a tinha impedido de gerar Gn 16. 2. E resolveu dar uma ajudinha para Deus. Agar era jovem, e poderia resolver o problema, dando um filho a Abraão; isso depois de estarem a dez anos na terra de Canaã Gn 16. 1-4. Sara estava seguindo um costume da mesopotâmia. Mas não justifica; pois ela esqueceu-se da promessa de Deus a Abraão Gn 12. 2; 15. 4-5. Quando Paulo escreve aos Gálatas, diz que esse filho era nascido segundo a carne Gl 4. 29.
O que levou Sara crer na promessa.
Depois da aparição do Senhor junto aos carvalhos de Manre, juntamente com os dois anjos Gn 18.1. E da confirmação da promessa, de que Abraão teria um filho com Sara: E um deles lhe disse: certamente tornarei a ti no ano vindouro; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara estava escutando a porta da tenda, que estava atrás dele. Ora, Abraão e Sara eram já velhos, e avançados em idade; e a Sara havia cessado o incômodo das mulheres. Sara então se riu consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho? Perguntou o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: É verdade que eu, que sou velha, darei à luz um filho? Há, porventura, alguma coisa difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, no ano vindouro, tornarei a ti, e Sara terá um filho Gn 18. 10-14.
Depois do nascimento de Ismael; Deus já avia confirmado a promessa do filho, que seria de Abraão e Sara Gn 17. 15-19. Mas parece que Sara ainda continuou na incredulidade. Porem, depois da aparição do Senhor, visto no texto acima; Sara começou a crer na promessa; e alcançou a honra de estar incluída na lista dos heróis da fé. Vejamos: Pela fé, até a própria Sara recebeu a virtude de conceber um filho, mesmo fora da idade, porquanto teve por fiel àquele que lho havia prometido Gn 11. 11.
(http://www.ensinodominical.com.br)
DÉBORA UMA MULHER PROFETISA E GUERREIRA:
A história de Débora é relatada nos capítulos 4 e 5 de Juízes. Ela viveu por volta de 1.125 AC, era esposa de Lapidote e durante muitos anos julgou a Israel. É admirável que do seleto rol de juízes e profetas do Antigo Testamento conste o nome de Débora. Nossa Igreja precisa de mulheres com as qualidades daquela serva do Senhor.
1o) Mulheres que exerçam seus dons espirituais: Débora era uma profetiza e exercia seu ministério nas montanhas de Efraim, debaixo das palmeiras localizadas entre Quedes e Naftali (Jz 4:5). O Deus Eterno usou a vida de Débora para transmitir Sua Palavra e para despertar os Israelitas a se levantarem contra a opressão de Jabim, rei dos cananeus. Carecemos de que as mulheres de nossa Igreja descubram, desenvolvam e utilizem os dons espirituais que o Senhor lhes concedeu, para crescimento da Igreja e glória de Deus.
2o) Mulheres guerreiras, que enfrentem as lutas: Em Jz 4:6, Débora anuncia uma Palavra de Deus a Baraque, a quem caberia liderar um exército de israelitas na luta contra os cananeus. A Bíblia narra o receio de Baraque e a condição que ele impôs para lançar-se à luta: Débora teria que ir à batalha com ele. “Certamente irei contigo”, foi a resposta da juíza (v. 9). Ela não fugiu da luta, mas se dispôs a acompanhar o inseguro Baraque. No capítulo 5, onde temos o cântico de Débora, ela relata nos versos 6 e 7 o caos que imperava entre os israelitas e de como não se acomodou à situação, mas “levantou-se como mãe de Israel”. Precisamos de mulheres dispostas, que resistam ao comodismo e se apresentem para lutar as lutas do Senhor.
3o) Mulheres agradecidas, que adorem a Deus: O reconhecimento de que a vitória completa frente aos cananeus só fora possível pela força de Deus levou Débora a compoor um lindo cântico de adoração ao Deus Eterno (Jz 5). No verso 21 do cântico, Débora conta como o Senhor aniquilou aos 900 carros de ferro de Sísera, o capitão dos cananeus: um enorme temporal de chuva fez transbordar o rio Quison e varreu as carruagens dos cananeus, lançando-os em confusão e tornando-os em presas fáceis. Diante de tamanha grandeza, Débora afirma: “eu cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor Deus de Israel” (Jz 5:3). Precisamos de mulheres prontas a adorar e resistentes a toda murmuração.
(http://www.pregaapalavra.com.br/pastorais/pastoral51.htm)
HADASSA (ESTER) UMA LINDA E CORAJOSA:
Hadassa foi escolhida como rainha, sua beleza e formosura encantara o rei Assuero.
No entanto o rei tinha um príncipe chamado Hamã e este se exaltara pois Mardoqueu não se dobrava diante da sua face pois era judeu. Assim se encheu de furor e propos ao rei q matassem a todos os que se diziam judeus.
Hadassa ao saber da nova lei se entristeceu e foi até o rei suplicar por seu povo.
Todos achavam q morreria pois era proibido a rainha se apresentar ao Rei seu a sua permissão.
No entanto ela achou graça diante de seu senhor e teve seu pedido atendido os judeus poderiam lutar e se defender do exército.
O Senhor deu graça ao seu povo e foram vitoriosos.
Hamã foi enforcado e Hadassa se tornou a rainha salvadora de seu povo...leal ao seu Deus a à sua Fé!
(http://sthadassa.blogspot.com/2007/01/hadassaa-rainha-da-salvao.html)
Qual de nós não desejaria ter as virtudes dessas mulheres? Pois é, ai está a sua resposta! A diferença entre ser uma simples companheira e uma mulher de Deus, é que a simples companheira não tem história própria ela vive escondidinha...é conhecida sempre por ser a esposa do “fulano de tal” e nem seu próprio esposo conhece seu potencial, a simples companheira é acomodada e mesmo tendo oportunidades de fazer a obra ela não faz pois acha que o marido já trabalha pelos dois, enquanto isso a mulher de Deus é reconhecida por ser companheira e pelo seu amor a obra. Esta faz a diferença aonde chega e é notada desde a mocidade. Abençoa todos ao seu redor e por ser uma benção e colocar Deus acima de tudo se torna uma benção para seus pais, amigos, marido e filhos. Apartir de hoje quero ser uma mulher de Deus e você não quer?
Peço a Deus que apartir de hoje a geração de Jovens do sexo feminino possa se levantar com ousadia e que possamos fazer a diferença das nossas irmãs do passado! E confiar em Mateus 6:33 : Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Bibliografia:
Biblia Sagrada Pentecostal.
Biblia Nova Vida de Estudo.
Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia de Champlim e J.M. Bentes .
Construindo um ministério feminino eficaz – Sharon Jaynes
